Grupo de pesquisas contará com auxílio de 30 residentes técnicos que a Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital receberá da 2ª edição do Programa de Residência Técnica em Inovação, Transformação Digital e E-Gov (Restec Integre).
O Observatório da Transformação Digital e Gestão Sustentável do Estado do Paraná (OTGS), como é chamado o grupo, tem a finalidade de monitorar e analisar tendências e impactos da transformação digital no governo e nos diferentes setores da sociedade, além de promover iniciativas que possam contribuir para a aceleração e desenvolvimento de competências digitais.
O grupo de pesquisas receberá auxílio de 30 residentes técnicos da 2ª edição do Programa de Residência Técnica em Inovação, Transformação Digital e E-Gov (Restec Integre), com previsão de início das atividades em julho.
Entre as principais áreas de pesquisa do OTGS, estão os setores de veículos movidos à eletricidade (eletromobilidade) e gestão sustentável das frotas de transporte; digitalização de processos e serviços públicos; comunicação como meio de fortalecimento do ecossistema de inovação; e a utilização do sistema Building Information Modeling (BIM).
“O núcleo irá estabelecer mecanismos para integrar e divulgar estudos e desenvolvimentos na área de tecnologia, de forma digital, simplificada, intuitiva e de fácil acesso. Vamos fomentar a produção de pesquisas tecnológicas na área de transformação digital propondo ações e novos projetos, entre eles o da área de eletromobilidade”, explica o secretário Marcelo Rangel.
O Paraná também é o Estado com a maior eletrovia do Brasil, sob gestão da Copel: a BR-277 possui 730 km com 12 eletropostos, ligando o Porto de Paranaguá, no Litoral, até Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, e a BR-376 liga o Paraná a Santa Catarina.
Já o BIM é uma metodologia inovadora que permite a criação de projetos inteligentes a partir da simulação e construção virtual de empreendimentos. Através de cursos organizados pela SEI, o Estado está capacitando servidores de diversas áreas para utilização da tecnologia. Através dela, é possível aprimorar a integração entre os setores envolvidos com arquitetura, engenharia e construção, aperfeiçoando a execução de diversos serviços, desde as licitações até a execução de projetos e obras.